Juntei tudo o que era importante para te amar. Laborei de afinco e mangas arregaçadas para que se moldasse num só coração generoso, levedado, a crescer no tempo que nos era devido. Fomos pão, alimento de corpo, saciedade da alma no bem que nos queríamos, verdadeiros como só o pão o sabe ser. Agora que murchou, que as engelhas endurecem como sulcos e tu te foste, raspo o bolor esverdinhado que aparece e ainda o tomo na boca. O amor como o pão tem sempre serventía, tudo se aproveita até mesmo a dor de o tragar requentado.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
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2 comentários:
Sant'ana!
Creio que acabamos comendo o pão envelhecido por nostalgia, não por fome! O problema é que comemos...
Aoro te visitar!
Beijos.
Ola linda!
Por vezes esquecemos o pao duro, pensando que o outro pao fresco e quente nos vai matar a fome....Na verdade, que tolos que somos, porque o pao duro sera muito melhor alimento
Beijos mil
Rachel
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