O corpo por cima encaixado, moldes numa adição de uma conta feita em subtracção, partes de dois que não se somam nas cartas de navegar de um mar encrespado, há um navio queimado que não importa ser salvo, atirem-se tábuas ou bóias, icem-se velas ou mude-se o rumo, o que interessa é chegar a terra firme, o corpo por cima do corpo, dois separados a seguir viagem que a paisagem é a mesma de sempre no mar, para quê conversas sobre marés ou estórias sobre constelações se o astrolábio e o sextante são tão velhos quanto os dragões, monstros marinhos e outras invenções como o amor.
domingo, 2 de março de 2014
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