DEC.LEI Nº344/97

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Escrever é poder amar-te



terça-feira, 2 de junho de 2009

POR FORA TUDO NA MESMA

Não sinto nada, nada de diferente. Continuo a ser a mesma. Olho-me e vejo a mesma de sempre. Talvez este espelho devesse ser mágico e dar-me respostas.-Oh espelho! Eu ainda sou a mesma?Mas o espelho não responde, talvez esteja zangado comigo por eu já não ser a mesma. Por fora sou. Mas só por fora, para ti espelho teimoso e mudo que não me respondes… Cá dentro de mim há mares, entendes? Grandes vagas que me levaram até ele e mesmo que eu lutasse contra o rumo traçado pelas marés as minhas mãos tinham escrito que teria que ali aportar. Tu não entendes espelho porque nunca amaste, só te enfeitiças por instantes de quem de ti se aproxima mas amor, assim como o meu, cravado, tu não sabes, tu não agarras ninguém!Não sinto nada por fora, nem o saber-me falsária de outro amor. Não o fiz de intenção, apaixonei-me… como tu espelho traidor que agora me atiras uma mesma que já não sou.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

POR DESFIAR

Um milhão disse, e tantas faltavam na sua boca por dizer quantas as palavras já inventadas que deixava escorregar entre dedos como contas de um rosário gasto em preces infinitas, não me deixes perder a vontade, e seguía adiante, era uma vez e a partir daí tudo voltava a ser principio e surpresa e mil ou milhão eram apenas um pormenor sem importância alguma.