DEC.LEI Nº344/97

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Escrever é poder amar-te



segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

OBRIGADO VIDA

De todos os que por mim passaram há a grandeza de serem únicos e de lhes ter ficado com o som da voz, o calor do abraço, a palavra por dizer. Há a grandeza de terem sido secretos, de terem sido achados e de terem partido com um bocado meu. Nada me falta a mim, gorda e rica de sentires, recordo-vos no ínfimo da macieza dos dias perdidos em que o devir era longe e o presente longo. Nada me falta que não vos tenha dado, prazeirosamente, sem pecar na troca de afectos contados ou exigidos. Foram livres e assim me tiveram, sem mármores a delimitar principio e fim. Porque o fim era não nos termos encontrado.

domingo, 2 de janeiro de 2011

IMAGENS DE SILÊNCIO

Já perdera a fé da palavra falada, depois engasgaram-lhe a da escrita em estórias de paixões e de homens valentes. Ao descobrir o mundo, a rua, o seu vizinho, encontrou páginas em branco e na réstia de esperança desenhou um sol e um mar.

sábado, 1 de janeiro de 2011

A CONTA-GOTAS

Vai que o Rio ainda se lembra e conta-me uma história e eu, que lhe quero agradar, invento-lho outra, mas o Rio é o Rio e a última palavra é ele que me oferece, não aceito se não lhe puder dizer tantas palavras quantas as que ele dá, e nesta canção de capela em que as estórias se amontoam, descobri que o milhão é apenas uma gota de água comparado com a tinta que me corre nas veias, não Rio, quem te alaga sou eu.