Podes troçar, rir mas eu ainda sou à moda antiga. Gosto de me sentir frágil, que me faças frágil no gesto atencioso de me abrires a porta, puxar a cadeira, dizeres com licença e obrigado, perguntares se é do meu agrado. Gosto do flirt elogioso na cor que trago vestida ou do penteado que te recorda quando nos conhecemos, eu tão menina tu homem de barba feita, já então preocupado na aspereza do teu rosto no meu e na minha boca. Ri, vá lá podes rir mas sei bem que te comoves tanto quanto eu nos meus olhos brilhantes quando apareces de rosa na mão, mal escondida nas costas, tudo sem surpresa mas eu que te adoro finjo que não a sei, rubra, tão carmim quanto o meu coração. E muitas mais vezes hei-de eu rir, no teu embaraço, quando publicamente te digo clara e sonora, amo-te.
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
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2 comentários:
*
que falem, não me interessa
que riem, não me importa,
,
disse o poeta,
por isso, continua,
,
conchinhas de amizade,
,
*
Mordomias à parte, acho que todas as mulheres adoram estes pequenos pormenores que se perdem no tempo...
Quem não gosta de ser tratada como se fosse rainha?
Eu gosto!
Tu gostas!
E elas, provavelmente também!
Adoro os teus textos curtos e cheios de tudo aquilo que a maior parte das vezes nos passa ao lado.
Beijo
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