Não me queiras banal, vulgarizada em poucos minutos no harpejo mal tocado da pressa de quem não sabe fechar os olhos por desconhecer a melodia. Quero que me tenhas num quarto fechado ao mundo que do mundo trato eu quando te receber. Pensa-me em Sintra, perdida num tempo em que o romance se vestía de verde e a frescura das palavras contadas ao ouvido tinham o nosso tamanho no tamanho que hão-de ter quando um homem e uma mulher voltam ao pecado original. Eterniza-me no instante da despedida beijando-me as mãos, eu chorarei por ti em cartas longas, definhando-me na tinta aguada de tanta saudade.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
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2 comentários:
Um 2008 repleto de alegria e que ele te traga a realização de um sonho há muito anseado.
Felicidades....Muitas
beijito grande de carinho
Obrigada! :)
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