Não me afaguem, não me passem a mão na cabeça, tão pouco me agarrem o braço na preparativa da noticia. Sintam-me forma, calor, massa de nervos, grito na dor, riso escancarado nas cócegas nos pés, que eu tenho lugar no mundo e não gosto de mentiras. Magoem-me sem medos na verdade escarrada, desenhem-me a cru, a negro, a vermelho sangue, levantem a crosta rosa e mostrem a ferida dessas palavras que tanto temem, digam que gostam, que não gostam, mas digam de dentro sem me ampararem no cotovelo do rodeio, olhos baixos no pesar enjoado de quem enfeita frases feitas e condoídas, que afinal a maior mentira é a quem ma conta.
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
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4 comentários:
:)
Ola!
Quem tenta tapar o sol com a peneira, tenta ocultar a verdade que devia ser dita,quantos lados tem a verdade?!
Acabo sempre por perguntar, o meu lado, o lado do outro, e o lado de quem a historia esta a contar...
Bonito, adorei teu post, te dou meus parabens....
Continua a escrever assim, adoro tb o teu outro blog.
Te deixo mil beijinhos
Whispers
*
que dom, deus meu,
*
E ainda me dizem que o meu excesso de franqueza é um defeito. Nunca para alguém como tu, como poucos de nós, felizmente.
Gosto do sangue que sinto palpitar no interior das tuas palavras, sabes?
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