Defendía sem florear as mãos nem levantar a voz, metía buchas de graçolas de salão a contrastar com a visceral aversão ao cor-de-rosa, pingando muito mais no ameixa ou até no sangue quente que lhe corría nas veias e ondulava nos cabelos sem toque profissional, a sua única e verdadeira razão de ser: Ser. Sem disfarce ou acrescento, livre e libertina, postiço ou trejeito, sem mentira e a bater de frente se assim houvessem razões. Ninguém indiferente, tudo no extremo: Amor e ódios. Estes muitos e variados. Levou a vida a encontrar coisas onde os outros nada achavam e a dar por ninharia grandiosidades construídas pelo mundo. Ousou ser verdadeira e no dia derradeiro amortalharam-na na genuidade com terra grada, não fosse o espirito escapulir-se no perigo da busca de outro hospedeiro.
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
5 comentários:
As tonturas persistem
as forças não as encontro
abandonado e destroçado
o espírito vagueia.
Beijo
Ola!
Ninguém indiferente, tudo no extremo: Amor e ódios. Estes muitos e variados.
sao sentimentos que mesmo parecendo diferentes sao em certo sentido muito iguais
beijinhos mil e obrigado pelos teus simpaticos comentarios
Whispers
*
sant'ana
*
ousar, vencer,
foi no ido . . .
*
xi
*
Um ser diferente
Que se ergue do outro
Que por tanto fazer
Para o merecer
Deixou de o ser...
E das cinzas
Se viu renascer
Esse novo ser
Que eu adorei ler!
Beijo
É extraordinária a capacidade de atentar às coisas pequeninas. As grandes são o aglomerado. E saber distinguir nelas o que as constitui amiúde é desvendar todos os segredos do mundo e atingir mais facilmente a plenitude.
Já tinha saudades. Ainda tenho.
Enviar um comentário