DEC.LEI Nº344/97

TODOS OS TEXTOS SÃO DA PROPRIEDADE DO AUTOR E ESTÃO REGISTADOS AO ABRIGO DA LEI DA PROTECÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS E PROPRIEDADE INTELECTUAL. INCORRE NO CRIME DE CONTRAFACÇÃO QUEM SE APROPRIAR, COPIAR, PLAGIAR E MENCIONAR NO TODO OU/E EM PARTE OS TRABALHOS AQUI PUBLICADOS, EM CONFORMIDADE COM O CÓDIGO DE DIREITOS DE AUTOR E DOS DIREITOS CONEXOS.
.
.
.
Escrever é poder amar-te



segunda-feira, 2 de novembro de 2009

NADA DE NOVO, TUDO NOVO

O gato tinha mais fome de festas que da taça de ração. Sacudiu-lhe o lombo macio, a muda do Outono. Não se sentou a assistir às noticias, sabía-as, mais um roubo, mais uma fraude, mais um jogo empatado entre bons e maus ou maus e bons, que nestas coisas dos adjectivos a carga pessoal pesa sempre mais. Nada de novo. Só a hora avançada no relógio mentiroso lhe esfriou os pés nas sandálias matutinas quando se acorda com sol e se regressa no parco do agasalho nocturno. Olhou os olhos do gato, tentou encontrar-lhes o olhar que achara no metro de regresso a casa, um homem tão farto e tão sabido de noticias quanto ela. Ele olhou-a, um segundo, talvez dois, ou talvez nada, ela agora pensava que a cabeça tem dessas coisas e dá a volta à realidade só porque se quer ou se precisa. O gato tinha mais fome da sua mão. Ela tinha fome de saber que estava viva.

domingo, 1 de novembro de 2009

AINDA TANTO, TANTO

Ainda me resta muito do que te possa dizer, que mesmo das pausas nada inocentes com que te prendo, há intencão de te manter aqui até exausto de tantas viagens a loucura dos dias seja a rotina das histórias com que me encho, que me faço viva, que te faço vidas de outros como minha soía e tu sem saberes quem eu sou queres sempre que seja quem sou, não vá eu faltar e tu extingues-te por só existires para eu te contar um milhão de histórias.