Não digas que estás apenas porque que te sentas de meu lado e me dás a mão. Na viagem dos teus olhos pressinto-te noutras paisagens, a mente ocupada em labirintos onde me perco, te grito e tu mais te distancías. Acompanhas-me, compões um par em que apenas somos um mais um, uma parelha de dois separados, um muro de vidro em que nos veem mas não nos conseguimos tocar. Não digas que estás quando não és que ser é pertencer e tu de mim largaste amarras, deixaste-te ir ao sabor de uma corrente que me afoga e me engole nessa aventura em que partes sózinho. Onde estás tu quando no silêncio cúmplice nos deveríamos fundir em metal precioso e apenas me acho adorno partido, vulgarizado em nota de gosto duvidoso quando na simplicidade da pele muito mais me vestirías se tão só da solidão ecoasse a palavra nós.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
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2 comentários:
A solidão persiste em nós e na falta de quem nos ama.
Belo como sempre
Beijo
Ola Linda!
Que saudades de te ler
Voltei e vim te deixar um beijinho e volto logo para te comentar
mil beijos
Rachel
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