DEC.LEI Nº344/97

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Escrever é poder amar-te



segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

AS CORES

Pinta-me a paixão de mil cores, renego o vermelho como tom singular, quero-a completa e diversificada desde o branco da descoberta até ao laranja de te saber igual a mim numa alegria sentida plena a dois. Arranja-me verde e azul, para quando olharmos o mar e o céu e acharmos tontos que o mundo é apenas isto, um tecto e um chão, no violeta rasga uma trovoada para que eu grite de susto no trovão que me acolhe junto ao teu peito mas a seguir, peço-te, dá-me amarelo, um amarelo vivo de trinado tão semelhante às tuas gargalhadas e eu rosa pálido, envergonhada da tua troça... Castanho terra para quando caminharmos os dois no silêncio. Na flor que me ofereces aceito rendida o vermelho, mas quero-o profundo, denso, escurecido até ao negro que o que depois vem é para mais ninguém saber.

6 comentários:

Eärwen disse...

As perolas incandescentes que te deixo tem as cores do arco-íres que tão bem descreves aqui.

Carinhosamente,

Eärwen

Phantom of the Opera disse...

Explosão de sentires em todas as cores.

Perfeito, como tu.

Rui Gonçalves disse...

Parabéns, do mais belo que vi escrito sobre cores.
Adorei este texto (afinal como aos outros).

poetaeusou . . . disse...

*
a iris do
saber prosar,
,
conchinhas
,
*

lamia disse...

A vida é assim este arco-iris. Também tem as cores indefinidas, no diluir de tudo o que conhecemos.

MIMO-TE disse...

O amor tem as cores, as que mais gostarmos. Sim, um verdadeiro arco-iris.

Lindo!!:)

Bjo
Mimo-te