Falava com os olhos na boca e alimentava a imaginação na flutuação de sons que em ondas caminhavam como plumas magicamente transportadas na bruma até à sua boca. Não ouvía, matava fomes antigas de verbos simples, permitía-se entontecer na companhia de palavras claras e sem outro sentido que não o dito. Uma e outra vez tentou o alcance, a mão para arrebanhar feliz e menino as bolhas de sabão de sete cores, um pico a alfazema, um toque de rosmaninho, um tanto de silêncio, outro de descoberta: palavras, textos da boca completos na escuta de quem fala idêntico esperanto.
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
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1 comentário:
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esperanto,
Zamenhof . . .
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xi
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