DEC.LEI Nº344/97

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Escrever é poder amar-te



sábado, 24 de novembro de 2007

A GUIONISTA

Fechou o livro com força, atirou-o para o canto do sofá e soltou uma palavra reflexiva. Assim não, ficarem separados para todo o sempre, condenarem-se ao exilio da paixão por amor a outros, não! Onde já se viu tão pouca energia depois de tanto se debaterem por um mísero beijo?! Agarrou papel e caneta e desenhou Caro Autor, parou, mordeu a caneta, soube-lhe a canela (canela?! canetas com sabor a canela?) - emendo - plástico, a data, é sempre bom pôr-se a data, pára, hesita no tom, vai chegar-lhe a valer, não, perderá a razão, explanar por pontos como numa reunião, afável no trato para não espantar e nem ler adiante, Caro Autor (já o disse, estou a repetir-me), creio que a visão que tem sobre o amor e um par romântico está completamente desactualizada senão, vejamos: acha que alguém que está completamente apaixonado por um homem não larga tudo para ir ter com ele? e um beijo? UM BEIJO??? Nem sequer uma descoberta do outro, ao fim de sei lá quantos meses andarem naquela conversa de lá para cá sem evolução alguma? Pois deixe-me dizer-lhe que se fosse comigo eles ficavam juntos, sim senhor! E já agora, aviso-o: não vai ter saída nenhuma o seu livro! Passe bem!

1 comentário:

Chat Gris disse...

:)
Bom fim de semana.