Não quero, já sei como é e não quero voltar a sentir -me tonta, doente de tanto doer por dentro e gostar dessa dor quente que abrasa no peito e no céu da boca desejos insolúveis que me tiram o chão e o tino cuspindo-me reduzida num olhar todo apertado, fazer de dois um, fazer de mim o outro ou o outro em mim e baralhar-me no diluír de quem é quem e só existir por ser outra, renovada na paixão enaltecida do dar, dar e sempre mais e sempre dar-se num avesso perfeito até sentir que o mundo é um fruto que se come na saciedade de amar e rir mais e muito e especial é-se na condição silenciada da entrega. Já sei como é, não quero que doa outra vez.
terça-feira, 11 de março de 2008
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1 comentário:
*
enganei-me,
nos desenganos,
em enganos de certezas . . .
,
conchinhas
,
*
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