Acho-te triste, curvado, parece que minguaste, não te vejo o queixo apontado à estrada desempoeirado das incertezas que sujam os outros e a ti nunca te tiraram o ar.
Acho-te tombado, quase caído, vertes a seco as lágrimas que lavaríam essa nódoa que cheiro na tua alma. Que tens tu que te verga o sorriso e envelhece o brilho que sempre me cegou guiando nas estrelas o destino da busca, esse tesouro sem peso e que te cobre como um rei?
Mas quando estendes as mãos e calado nada vês li nelas a tua sina. Esqueceste-te de sonhar.
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