Hoje deixo-te Rio, mas só hoje que depois volto e junto as minhas lágrimas de saudade e riso ao teu caudal de tamanho imaginado como se fosses mar. Mas não és, sabes que não és e é por isso que hoje preciso de ver o mar, um mar à séria com ondas altas e que me salguem a boca quando lamber os lábios dos salpicos e daquele halo que arranha a pele, arde nos olhos de tanto focarmos o horizonte à espera de vermos o braço do afogado a pique, a agitar-se, feliz e lacrimoso também tal como eu, saudoso ele de ver terra de novo.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
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