Passei por ruas velhas, velhas ruas do meu passado, abri álbuns de fotografias a branco e negro e sorri ao ver-me sorrir entre pares de mãos tão maiores que as minhas. Passei por ruas muito passadas, renovadas de outros sorrisos, descobri-lhes ruídos que acordaram a minha memória, virei-me para trás, talvez me chamem. Passei por ruas calejadas de pés, cascos, sapatos e rodas, hoje ainda eu lhe acrescento os meus passos. Hei-de voltar às ruas velhas. Hei-de fazê-las novas e pequeninas como as minhas mãos, coloridas como as lembranças que me abrem caminhos no coração.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Neste dia passei por uma rua nova, sei que é um caminho perigoso, mas a sedução do risco é maior.
Amanhã talvez essa rua não exista, mas pelo menos hoje estive nessa rua, que também vai deixar um caminho de lembrança no meu coração.
Um abraço.
Eu volto muitas vezes às minhas ruas velhas. Onde nasci. NO Chiado.
Enviar um comentário