Partiste. Esta madrugada cheguei à tua porta e já não te encontrei. Tudo cerrado, espreitei pela janela, dei a volta à casa, ainda cheirava ti, a flores secas que deixaste como um rasto, o fumo do cigarro a desenhar sonhos, o papel e a caneta ainda mornos do aperto e do roçar mas palavras já não achei nenhumas, tive de me contentar com a memória das que foste inscrevendo nas noites pelas paredes desta casa que agora deixaste, tentei apurar se alguma ainda restava a escorregar nesse tempo mas nada, e nem mesmo o luar me iluminou para te seguir as pegadas.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
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