Fugira de dores e de mágoas enquanto o coração lhe permitiu ser cego. Um dia trocou-lhe as voltas, esperava-a numa rua sem nome e assaltou-a de esticão. De vítima passou a crente e nessa sublimação do sentir fundamentou a sua vida. Provou de tudo, desde o sol à frieza da angústia. Vejam-na pedinte, esmola-se por voltar à anterior condição, gastou na ganância da paixão o medo de não voltar a tê-lo. Porém, um só abraço e esquecerá a prece da imunidade, um beijo e a explosão ouve-se, uma palavra e endeusa-se.
sábado, 24 de maio de 2008
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