Não quero que me adores, gosta-me como sou, imperfeita, mal acabada de virtudes no carácter defeituoso do bem e do mal, uma balança mal calibrada que tende a caír para o lado fácil das escolhas simples de ser feliz sem mais atavios, sem complicações de existência sobre a vida e sobre a morte, sem raciocinios longos da interrogação de estar aqui, agora e contigo. Estejamos, sejamos nós apenas, aproveitemos o tempo de sol, o da chuva e todos os instantes que não seguramos por não nos importarmos por encontrar neles uma banalidade que não nos merece. Não me adores, gosta-me nesta banalidade de ser simples e tua em todos os instantes que vão passando e se tornaram uma vida.
terça-feira, 22 de abril de 2008
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