Abre-me e sufoca-me com o teu olhar. Devora-me aos pedacinhos, tritura cada bocado sentindo o suco que te espalho na boca ao tomares-me entre mãos carinhosamente, intenso no segurar das histórias que te verto por cada vez que me tiras a venda e me cegas à luz do dia, apaixonadamente, entrego-me, deixo que me vinques nas horas plenas de retorno ao mesmo sitio e me sublinhes o que de melhor te atiço na voracidade de prosseguires a descoberta de mim, lentamente, até ao final em que morno me fechas plácido e suspirando no regozijo da leitura.
quarta-feira, 23 de abril de 2008
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