É cedo, tão cedo para acordares e partires. Cedo demais para o que tivémos, para o que ainda podemos viver, para todos os gritos e risos e silêncios, e as mãos dadas e até as costas voltadas, que de todos esses tempos vem a harmonia dos ritmos, o compasso certo de dois. É cedo, tão cedo para baixares os braços e desistir da luta que mal ainda se percebe o troar dos canhões ou se avista a bandeira branca. É cedo demais para fazeres do romper uma noite às avessas, que da madrugada se encontra o meio caminho entre o dia e a escuridão. É cedo mas tão cedo e tão breve este estar que quase sinto que tarda o teu chegar.
sábado, 15 de março de 2008
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2 comentários:
Tão cedo partiste que nem os meus olhos te alcançaram, mas marcas irão ficar para recordar esse tempo fugidio...de uma história que tão cedo foi inventada.
Olá. Passei pelo teu "rio", seguindo as pegadas do VanDog, gostei do que li, e irei voltar.
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