De todas as coisas que desejara todas atingira, umas de menor custo outras dadas, outras de peleja e com sabor condimentado. Do que quería agora já tudo fizera: cartas, sorrisos, flores e chocolates. Por isso não entendía que ela não lhe devolvesse mais que um obrigado, mas não posso aceitar, e ele murcho como o ramo pendurado, magicava que mulher era aquela que rejeitava o que outras gulosamente lhe cobiçavam nas mãos. Inventou-se de outro, soprou-lhe poemas ridiculos que pingavam saudades e ela nada, apenas o olhou e tombou a cabeça à procura do verdadeiro, quem és tu, perguntou. Desanimado, achou-se pobre, um conquistador barato que à força de ganhos nunca soubera o que de verdadeiro valor tivera atingido, tesouros sem brilho. Agarrou-lhe as mãos e confessado nos olhos baixos pediu-lhe que ela o ensinasse. Ela apontou-lhe o sol e o mar, conta-me uma história sem heróis.
domingo, 16 de março de 2008
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