O que dela era pegada envasada reconstruiu-se da matéria dele: quanto mais ele a beijava mais ela sorvía daquele sémen, uma dor quase rasgada no nascimento parido dele. Completou-se na integra quando a palma lhe pousou no mecanismo traiçoeiro que bombeava para as veias sentindo ali a um toque a explosão eminente. Viu-o à sua frente desfalecer em lama, deixou-o mesmo abismar-se em si mesmo e quando já só restava um contorno e cacos de um vaso de transplante deixou-se caír sobre a terra, cobriu-se com as bátegas de água e copulou-o. Ai voltaram a ser dois, cada um renascido no outro. Gemeram as raízes na pele, olharam-se e deram as mãos.
quinta-feira, 13 de março de 2008
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1 comentário:
Uma explosão de amor...
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