A medo, devagar, num crescendo, a fome controlada, já se perderam mãos e braços e até o coração latejante, agora vai de seguida o olhar que ninguém precisa de ver o caminho do que se quer e o relevo da pele arrepiada é guia bastante para seguir até ao topo e ficar por lá embrulhado nos cabelos e nos cheiros e na água da boca que quase se adivinha mas surpreende por ser tão esperada e tão bela, rastilhos nas curvas e covas quentes que mais quente se tornam nas dedadas calcadas e apertadas da tomada de cada bocado vencido, nada sacia, tudo aumenta na velocidade lenta do mundo a parar para deixar que os amantes se juntem.
domingo, 30 de março de 2008
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