Reencontrei-te num severo dia sombrio sem sol nem chuva, nem frio ou calor que me lembrem para marcar que aquele foi o dia em que voltei a ver-te. Falámos de generalidades evitando falarmos de nós, procurámos sítios de multidão para não estamos sós nem que as mãos habituadas a darem-se se esgueirassem de novo para os nós dos dedos, falámos a olhar a paisagem que não recordo porque não devía ter cor e se a havia foi-se naquele dia em que nos reencontrámos. Porque tudo o que dissemos foram palavras soltas perdidas de livros lidos por outros, de nós nada restou como história de amor.
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
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