Do papel fez embrulho para presentes dar. Fez dobras e vincos para num barco se encaixarem as águas de um rio. Fez outras dobras e outros vincos para do sol se esconder e à cabeça levar um chapéu que faz rir. Fez um plano branco e nele cuspiu cores de ofertas, de mares e de céus e depois achou que ali se aquecia, embrulhada em estórias do que já sentira e então rasgou num milhão de pedacinhos o papel que a tantos usos dera e simplesmente escreveu era uma vez. E foi entregando a um milhão de estranhos que por ela foram passando e à medida que os estranhos lhe perguntavam o que era aquilo ela contava-lhes uma história.
domingo, 20 de julho de 2014
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