De todos os que por mim passaram há a grandeza de serem únicos e de lhes ter ficado com o som da voz, o calor do abraço, a palavra por dizer. Há a grandeza de terem sido secretos, de terem sido achados e de terem partido com um bocado meu. Nada me falta a mim, gorda e rica de sentires, recordo-vos no ínfimo da macieza dos dias perdidos em que o devir era longe e o presente longo. Nada me falta que não vos tenha dado, prazeirosamente, sem pecar na troca de afectos contados ou exigidos. Foram livres e assim me tiveram, sem mármores a delimitar principio e fim. Porque o fim era não nos termos encontrado.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
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