Hoje não falo nada, vem, deixo-te a vontade de lembrares outras palavras como quem desfia saudades de frutas da meninice dada em talhadas demasiado grandes numa boca pequena para tantas coisas que se quer dizer, sentía-se tudo e não se falava nada, saboreava-se, vem, hoje o meu paladar é ver-te comer cada desenho de uma folha enchida a pulso pela madrugada a entrar e eu aqui, afago-te o cabelo, beijo-te o cabelo, deixo que me contes as minhas histórias como se fossem a minha boca a dizer vem, tenho tanto para te lembrar.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
e então?
contas ou não? estou à espera...
Enviar um comentário