Quem é?É? Pode ser, mas também a sombra leva a melhor sobre o que se espera ver depois de desenhado e até mesmo os riscos que se rasgam no ar fazem esboço do que se espera os outros compreendam tanto ou tão melhor de quem agitou o braço, tapou a boca, abafou o sussurro.Pode ser, deve ser... Ou talvez não, que julgo terá rosto crestado e da base do queixo notam-se as cicatrizes de caminhar erguido e da falta de medo do escuro.Então... Será ela?Quem sabe? Se desliza na ponta dos dedos e marcha no branco do papel pode ser qualquer um ou uma qualquer, digo, mais outra que se perdeu nessa vida de poema e pede a dor como tinta de letras.Cobre-se.Desnuda-se.Extravaza-se no canto alargado de uma elipse, não procura o fácil, entorta-se no género, na capa que gosta de arrastar pelas linhas de um caderno.
domingo, 31 de maio de 2009
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