Alguns no fim do negócio perguntavam-lhe o nome, de mão esticada na vergonha amarrotada da nota, ela compunha as meias, cuidava na linha recta na bucha da perna para merecer o próximo e respondía de cigarro entre os dentes, Vilda. À segunda demanda desistíam e encolhíam os ombros, o serviço estava feito, íam à sua vida ela às suas vielas de salto a amparar as noites pardas entre vadios de quatro patas e outros que se aguentavam na coragem do candeeiro publico. E era só mais um e ainda outro, os que dessem para o tabaco e para o sonho de um dia poder trocar de nome.- Como te chamas?- Vilda.- Como?- Vil, como a vida.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
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