Apesar de me teres dito coisas importantes nunca te achei a intenção do gesto, nem mesmo quando por entre os cabelos me suspiravas amo-te. Por isso te chamo cobarde, um receoso das palavras que no fundo quando as dizías e me arrancavas do chão presa a um fio de nuvem talvez achasses que era tão só um som expelido, ar, sem forma, sem toque. Dizía-la, estava dito, fora-se. Eu chamo a isso mentira.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
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