Ouvi dizer que um dia seca, que o fundo do baú alcança a vista, esgota-se o filão, troca-se a direita pela esquerda e já nada sai de jeito. Ou então cai-se na repetição, no eco, no déjà vu ou déjà lido ou quiçá no déjà copiado, tomba a pique a expectância, pesam as pálpebras nas linhas seguidas a dedo pela dormência do verbo na chateza da folha, escasseia a palavra, sobra tempo.E do amor?É-me na letra o acto puro de ter sentidos vivos, fluir na tinta virtual da paixão que consome a lume lento a mão que prossegue caminhos e de tanto aí amar, escrevo.
domingo, 19 de abril de 2009
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