Eram prados vermelhos, um carmim-rubor de todas as batalhas e de todas as paixões que por ali se havíam deitado quer no leito de sangues vertidos quer no amor que fertilizara papoilas e de outras no oiro, espigas cambiadas de palha-cabelos de jovens que odoravam vidas de vida no zumbido falado dos dedos entrelaçados. Veio a ceifa, deita abaixo Estio, que da louca correría à madura jornada novo corpo lhe há-de despontar botões no caroço do nascer e se do corado há saudade no verde se renovam as histórias.
segunda-feira, 28 de abril de 2008
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2 comentários:
Lindo (repito.
Posso mandar fazer um carimbo para marcar assim, todos os textos ?
*
verde sangue,
em
rubro prado,
,
conchinhas
,
*
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