Lembrei-me agora que se plantar uma semente por cada história que te dê em breve teremos uma floresta. Um tecto verde para nos abrigarmos da tempestade e da canícula a escaldar a pele. Há-de ser uma floresta cuidada de copas frondosas com muitos cambiantes de cor, uma brecha aqui e acolá a deixar passar um fio de luz como um foco num palco e hão-de chegar aves e também flores e frutos, nada em demasia tudo no exacto das palavras que for semeando à medida da colheita de tu as escutares. Nenhum fogo lhe há-de surgir que aqui a chama que se acende é a que tenho agora e no dia que as histórias se completarem num milhão e tu por fim adormeceres, a floresta há-de regressar à semente nas mãos de quem saiba plantar o verbo.
sábado, 26 de abril de 2008
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