Não era isto que esperava. Não esperava pelo ramo de flores. Nem pelo colar de pérolas. Nem pelas horas a murcharem na solidão da casa demasiado grande para dois. Para um. Pelas desculpas beijadas a taparem-lhe a boca retirando o oxigénio da argumentação. Do ultimatum em segredo. Um dia destes... Um dia destes vai ser o dia igual ao de véspera e a todos os que se lhe seguirem que no coração mora uma casa demasiado grande para deixar de perdoar e até tentar esquecer o ramo de flores que se banha no choro escondido na almofada fria e que ampara o desejo do arrependimento nas horas em que sabe o que espera.
terça-feira, 8 de abril de 2008
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