Por cada dia passado um tracinho em diagonal por cima do número do dia. Menos um, mais próximo dele, no fim-de-semana vão ao jardim, com sorte não chove, ouvem os metais no coreto e ele gentil oferece-lhe um sonho branco como uma nuvem na bola gigante de algodão doce, há-de roubar-lhe farripas só para lhas dar à boca e besuntar-lhe os lábios e o queixo e hão-de rir muito no braço dado tão bem comportado de um passeio publico, disfarçando à volta de árvores e folhagens olhadas de baixo o roçar da cintura fina pela mão aconchegada, colhe uma margarida junto ao aviso de proibido e profere frases feitas de flores para uma flor como um original que ela guardará para todo o sempre. Por cada segundo passado uma argolinha perfeita aprisionando tudo até ao próximo fim-de-semana.
terça-feira, 25 de março de 2008
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