Se me acontecer esquecer das palavras, um vendaval levar as estórias e a recordação do contar, fazer-me fria de mármore ao toque da tua mão mesmo que no calor repetido do verbo me digas um milhão de vezes o que te contei, canta-me Maio, entoa baixinho Maio para que desperte do feitiço dessa perdição que logo que o tom maduro me afague a memória dura, tantos homens e mulheres virão ajudar-te a ceifar o bruxedo e depois outros tantos chegarão em coro, de braço dado e mui felizes, e eu lembrada de todos farei uma roda nas mãos deles atada, linhas que escrevo vitória, Maio celebrado na história.
domingo, 24 de maio de 2015
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