Há uma janela de vidros cristalinos sem cortinas nem portadas enfeitada pelo porte de uma mulher sentada de mãos pousadas no regaço perdido e olhos sem tempo no cabelo preso no travessão abandonado pelo amante partido duma guerra esquecida sem vitórias de vivos ou mortos mas lembranças de estátuas e monumentos de memórias de mulheres sentadas à espera em janelas cristalinas pelo tempo de mãos de vidro e olhos perdidos.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
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